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Refluxo gastroesofágico

  • Foto do escritor: Mamãe Bruna
    Mamãe Bruna
  • 5 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Descobrimos com 3 meses que a Ísis possua refluxo, pois sempre após mamar ela regurgitava muito e ficava irritada e chorando. Algumas pessoas me falavam que era normal, que bebê depois de mamar sempre volta um pouco e que ela chorava de fome porque meu leite devia ser fraco. Pois bem, relatei o que estava acontecendo para a pediatra e ela pediu o exame de raio X contrastado. É um exame meio dolorido para a mãe, porque você precisa deixar o bebê em 8 horas de jejum absoluto e fazer isto em um bebê de 3 meses não é nada fácil, o bebê chora e você chora junto. Então após o jejum é dado um contraste super grosso para o bebê mamar deitado enquanto fazem raios X para observar a passagem do contraste pelo esôfago, estomago e duodeno. O resultado desse exame confirmou que a Ísis possuía um sério problema de refluxo.

Refluxo em bebês ocorre principalmente porque a válvula que conecta o esôfago ao estomago chamada de esfíncter ainda está enfraquecida, provocando regurgitamentos, azia e incômodo. Cerca de 40% dos bebês apresentam algum tipo de refluxo, mas poucos tornam-se um problema sério e persistente. A maioria se cuidado corretamente essa condição melhora à medida que o aparelho digestivo do bebê amadurece.

É normal o bebê regurgitar? Depende, golfar um pouco de leite após mamar ou até vomitar de vez em quando pode acontecer até o primeiro ano de vida, isso é conhecido como refluxo fisiológico, e se o bebê não apresentar nenhum outro sintoma, não há com o que se preocupar. Uma dica minha é que sempre ande com um paninho de boca a mão e uma blusa extra, pois sempre pode acontecer um "acidente".

Isso pode acontecer tanto com bebês que mamam no peito quanto com os que tomam fórmulas. Alguns regurgitam em grande quantidade, afetando o ganho de peso, causando dores de garganta e problemas respiratórios, que já são indício de problema sério de refluxo.

Por isso é sempre bom comentar com o pediatra qualquer coisa que você achar estranho e principalmente observar o seu bebê, se ele não está ganhando peso, se chora após mamar, vomita com frequência, apresenta muita tosse, recusar mamar ou ficar agitado ou irritado após mamar.

Com a Ísis tentei várias formas de tratamento, sempre após cada mamada eu deixava ela em posição ereta por pelo menos 20 minutos, levantamos a cabeceira do berço, nunca deixava ela deitada completamente, sempre com a cabecinha elevada. Fizemos utilização de medicamentos antirrefluxo e antiácidos (com orientação médica), porém como o caso dela era sério, só isso não resolveu, então procuramos um osteopata.

A osteopatia utiliza uma técnica suave e específica para resolver o comportamento errado da válvula do esôfago, o osteopata avalia o nervo que controla o esfincter desde a saída dele na nuca até o abdomem e foi o que resolveu para a Ísis, após 2 meses de sessões semanais o osteopata conseguiu "amadurecer" a válvula e acabar com o refluxo.

É muito importante observar atentamente seu bebê para que ele se desenvolva com saúde, sempre observe se o ganho de peso está bom e se ele se sente irritado ao mamar. Pois há o risco de desenvolvimento de esofagite, pneumonia aspirativa, tosse persistente a noite, sinusite ou otite, o ácido estomacal pode prejudicar o esmalte dos dentinhos.

O consolo é lembrar que o refluxo e a choradeira podem ir embora e o cheiro de azedo, as fraldinhas sujas serão só uma lembrança.

 
 
 

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